O primeiro trimestre do ano de 2020 fechou marcando um dos piores momentos do desemprego no Brasil. O cenário que já não era bom, estourou e trouxe uma onda de desemprego ainda maior divulgada pelo IBGE.
Aconteceu era o que já se esperava. A pandemia atingiu a economia e o mercado de trabalho, o que desencadeou a perda de empregos em massa. Lojas fechadas, quadro de funcionário reduzido, produções e vendas paradas.
O número de desempregados no Brasil atingiu a casa de 12,9 milhões de pessoas em todo país. É como se toda a população do estado de São Paulo estivesse agora sem emprego. E o estado é um dos mais populosos do país dando a dimensão do problema.
Entre o contexto por trás da aumento no desemprego no Brasil.
A realidade do desempregado na pandemia
O desemprego é uma cruel circunstância do cenário atual. A falta de emprego atinge diretamente não só os desempregados, como toda a família com seus dependentes. Isso significa, nesse ambiente de isolamento social, uma maior dificuldade ainda em manter a família que está toda em casa.
As crianças fora do período escolar ficam consequentemente sem a refeição que era feita na escola. Manter aluguéis, que é a realidade de muitos brasileiros se complica a cada dia. Entre outros fatores gravíssimos que preocupam toda a nação e o governo.
É claro que é preciso ressaltar que o ambiente econômico do Brasil já não era favorável. O brasileiro já lidava com a falta de oportunidades e dificuldades financeiras antes disso. Uma prova é que o ano de 2019 fechou com 11,6 milhões de brasileiros sem emprego.
O que gerou a onda de desemprego
O mais grave é que a pandemia subiu de forma acentuada o que já estava ruim. A pesquisa do IBGE divulgada em abril analisou o primeiro trimestre deste ano, e apontou que no período que a pandemia se instalava pelo Brasil o desemprego subiu consideravelmente.
Os dados mostram que houve o aumento de cerca de 1,3 milhão de pessoas. Somados a todo o estado de São Paulo o número indica e simboliza muita coisa. Os emprego de garçom, vendedores informais e tantas outras funções se vêem em risco.
Isso acontece porque a paralisação necessária para conter o vírus indica também uma queda na receita das empresas. Isso afeta grandes empresário por perda da força trabalhadora e afeta muito mais, pequenas empresas e pessoas que viviam da renda de trabalhos informais.
Os setores de maior desligamento
O setor mais afetado nesse ambiente da paralisação foi o setor de trabalho informal. Quem vivia sem carteira assinada se viu em condições limitadas de continuar trabalhando. Registraram a queda recorde do setor de 7% segundo o IBGE.
Isso significa que 2,3 milhões de pessoas não estão mais trabalhando como informais e desse percentual, 1,9% eram autônomos. Em seguida, ficou o setor de construção entre os que mais sofreram impacto.
As empresas que contrataram no final do ano algumas vagas temporárias, também realizaram muitos desligamentos. Isso porque, a brecha de contratos de experiência, permite o desligamento sem maiores complicações. Os negócios se vêem instáveis e a demissão acaba sendo a saída para a empresa e prejuízo para os trabalhadores. Confira mais sobre os dados recentes