Desde que Joe Biden foi eleito como novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump está fazendo tudo o que queria fazer antes de deixar a presidência. A partir disso, ele fez um decreto que bane as transações com aplicativos chineses.
A ordem de Donald Trump é a última tentativa do governo republicano de utilizar os poderes de segurança nacional contra as empresas de tecnologia da China, como aconteceu com a Huawei e outras tentativas com o TikTok.
O decreto criado por Donald Trump foi assinado nesta terça-feira (5). A ordem imposta nele, bloqueia transações com oito aplicativos de desenvolvimento chinês, incluindo o Alipay, do Ant Group.
Mais de cinco aplicativos chineses estarão proibidos de realizar transações
Os aplicativos serão proibidos de receberem transições em 45 dias, período em que Donald Trump não estará mais no cargo de presidência pois democrata Joe Biden toma posse do cargo em 20 de janeiro.
Especula-se que a ordem é a última tentativa de Trump de utilizar os poderes do governo contra as empresas de tecnologia da China. No entanto, ficará sob responsabilidade do governo de Joe Biden a concretização do decreto.
Com o decreto, Donald Trump tem como foco atingir o QQ Wallet da Tencent e o aplicativo de pagamentos do WeChat, ambos desenvolvidos por empresas tecnológicas chinesas. Também serão afetados o CamScanner, SHAREit, VMate e WPS Office.
Trump diz que apps ameaçam a privacidade dos norte-americanos
Segundo o governo norte-americano, a medida visa reduzir a ameaça dos aplicativos ao país com softwares chineses pois possuem grandes bases de usuários e acesso à dados confidenciais.
No Twitter, o secretário do atual governo, Wilbur Ross, anunciou que instruiu seu departamento a cumprir o pedido da ordem executiva. A partir disso, o secretário aproveitou e se posicionou diante da ordem de Donald Trump.
“Eu defendo o compromisso do presidente Trump em proteger a privacidade e a segurança dos americanos contra as ameaças do Partido Comunista Chinês”, escreveu Wilbur Ross, secretário do governo Donald Trump, no texto.