Por muito anos o espaço sideral vem sendo estudado e o principal conceito que se sabe, é que os seres-humanos não conseguiriam sobreviver lá. Até os cientistas protegidos pela Estação Espacial internacional (ISS) apresentam efeitos negativos de saúde.
Em um estudo recente, foi descoberto que as bactérias conseguem sobreviver três anos fora da vida terrestre. Alguns fungos que instalaram-se na base da INSS conseguiram se conservar e sobreviver por três anos.
Mesmo enfrentando toda “adversidade espacial”, os fungos conseguiram manter sua vida sem o uso de oxigênio e alguns cientistas, pensam que as bactérias conseguem realizar viagens interplanetárias.
Bactérias que sobrevivem no espaço
Em um estudo publicado na revista Frontiers In Microbiology, alguns pesquisadores japoneses explicam como enviaram bolas densas compactas com bactérias do tipo Deinococcus radiodurans para a ISS e as colocaram em exposição no espaço.
O experimento foi nomeado de Tanpopo e está em processo desde 2015 e os teste foram conduzidos simultaneamente para examinar as amostras após três anos.
As bactérias foram expostas à um clima severo, frio e com alta porcentagem de radiação com isso, o estudo concluiu que as bolas de bactérias podem sobreviver aos danos da radiação ultravioleta no espaço quando a esfera é maior.
Segundo Yamagishi, uns dos pesquisadores japoneses, as bolhas podem sobreviver até oito anos no espaço se for um modelo espesso.
A bactérias e a viagem espacial
Existe uma teoria chamada Panspermia, que talvez possa auxiliar os cientistas na pesquisa. A Panspermia trata-se de uma viagem interplanetárias que as bactérias podem fazer dentro de meteoritos. Contudo, ainda tem muito o que ser estudado para a teoria ser comprovada.
Para comprovar a teoria, um grupo de cientistas propôs que uma situação que uma bola de bactérias fosse ejetada da terra diretamente à marte. Porém, o processo de viagem interplanetárias não é tão simples assim.
“Em teoria, isso pode levar meses ou anos. A probabilidade de um objeto ser ejetado da Terra e chegar a Marte em um curto espaço de tempo é pequena”, explicou, o astrobiólogo da Universidade New South Wales, Brendan Burns.