Brasil começa a usar vacina BCG contra o Covid-19

Recentemente, o ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações começou os estudos em cima da vacina BCG para testar a eficácia como possível prevenção contra a Covid-19.

O anúncio de que as pesquisas começaram foi feito nesta quarta-feira (26) pelo ministro da pasta, Marcos Pontes, em uma entrevista à CNN Brasil. De acordo com o secretário Marcelo Morales, a vacina foi aplicada em e mil profissionais da saúde.

A vacina BCG foi uma vacina criada em 1921 e que é usada até hoje contra a tuberculose. A similaridade entre o Covid-19 e a tuberculose é o principal fato que ambos atacam o pulmão do portador.

Brasil começa a usar vacina BCG contra o Covid-19
Fonte: (Reprodução/Internet)

Estudos sobre a vacina BCG para Covid-19

As vacinas foram aplicadas em profissionais da saúde para facilitar o estudo da eficácia da vacina contra o novo coronavírus. O secretário confirma que foram contratados “protocolos de pesquisa” para realizar a hipótese.

A BCG é aplicada nas primeiras semanas de vida de um bebê para prevenir a tuberculose no início da vida. A vacina é famosa por deixar uma cicatriz no braço direito das crianças, local da aplicação.

Alguns países europeus já haviam iniciado as testagens da BCG contra o Sars-CoV-2 desde abril, quando um estudo do Instituto de Tecnologia de Nova York (NYIT) havia anunciado que a vacina protege contras outras doenças além da tuberculose.

Vacina contra poliomielite

Em pesquisas feita por pesquisadores russos, é sugerido que a vacina contra poliomielite pode ser aproveitada contra a Covid-19. Como comprovação, o grupo de pesquisadores relembraram um experimento de 1959, conduzido pelos virologistas Mikhail Chumakov e Marina Voroshilov.

No experimento, Mikhail Chumakov e Marina Voroshilov misturaram fragmentos enfraquecidos do poliovírus a cubos de açúcar e deram aos filhos. Sabendo o risco do experimento, em cerca de um mês, as crianças já estavam imunizadas da poliomielite e outras infecções virais.

No Brasil, os estudos foram conduzidos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)