Após uma carga de frango congelado detectados com Sars-Cov-2 desembarcar na China em agosto, o Brasil segue exportando coronavírus para o oriente. Desta vez, uma leva de peixes congelados foram contaminados pelo vírus.
Após confirmarem a marcação genética do vírus nos alimentos, o país asiático optou por suspender temporariamente os serviços de importação do Brasil. A paralisação é referente à uma empresa específica que realizou a exportação.
Além dos casos brasileiros, o governo Chinês também optou por interromper a importação de todos os frutos do mar da Indonésia, pelo menos motivo. Camarões importados do Equador também foram descobertos com o coronavírus.
Coronavírus pode ser mais resistente ao frio
A ciência ainda não pode de informar em detalhes o tempo que o vírus da Covid-19 pode resistir fora do corpo humano. Estudos recentes defendem que sua inativação pode ocorrer em cerca de três dias em uma temperatura ambiente, diferente se colocado em um clima mais frio.
Os estudos em questão ainda não foram revisados por pares, porém, afirmam que o vírus pode se manter em atividade, ainda com alto grau de contaminação, por aproximadamente três semanas se posto em temperaturas mais baixas. Vale lembrar que o Brasil não é um caso isolado.
Nova Zelândia alerta sobre importação de alimentos
O país ficou conhecido globalmente por ficar três semanas sem novos contágios de Covid-19, pois adotou medidas restritivas que proibiam a entrada de turistas e colocava em quarentena os seus cidadãos que retornavam recentemente do exterior. A medida valeu até novos casos surgirem.
Os novos relatos surgiram após um funcionário de uma companhia de transporte internacional de carregamentos congelados apresentar os sintomas com sua família. Não é certo que este foi o motivo, porém essa foi a causa do surto, suficiente para alertar sobre o perigo de importações.
Frigoríficos como polos de propagação
A nível global, os frigoríficos vêm sendo considerados como principais polos de propagação do novo vírus, uma vez que suas condições ambientais favorecem a proliferação do mesmo entre seus funcionários, o que pode acabar por deixar rastros nos alimentos trabalhados no local.
Ainda que não seja explícito o nível de infecciosidade destes rastros, é importante ficar atento, pois, mesmo sendo encontrado apenas o material genético do vírus, seu RNA é presente ainda que não represente mais nenhum risco à população.