A pandemia da Covid-19 trouxe a incerteza para a vida de milhões de pessoas em todo o planeta. Tudo o que era conhecido como ‘normal’ deixou de ser, e os setores econômicos, políticos e sociais passaram a enfrentar grandes crises.
Um dos pontos que mais sofreu, foi o setor econômico e social. As taxas de pobreza, desemprego e famílias endividadas cresceu exponencialmente, afetando diretamente o trabalhador comum que sentiu os efeitos em sua rotina comum.
No mês de agosto de 2020, o Brasil registrou seu recorde no número de desempregados chegar a 13,8 milhões de pessoas. Registrando um aumento de 14,4% no terceiro trimestre do ano, cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais em apenas 3 meses.
Influência da pandemia no número de desempregos
Índices apontam que a expectativa para o ano de 2020 era de uma lenta recuperação econômica e a diminuição do número de desempregados no país. Segundo o IBGE, houve a aumento de cerca 1,8 milhões de empregos, sendo 670 mil com registro em carteira de trabalho.
Com a paralisação de inúmeros setores, devido aos impactos da pandemia em todo o planeta, o Brasil passou a entrar em um agravamento intenso do cenário de desemprego. Em apenas 4 meses de pandemia o número de desemprego subiu para 27,6% e atingiu o número de 12,9 milhões de desempregados em agosto.
Esta taxa ainda atingiu novo recorde, e alcançou um aumento de mais 14,4% no terceiro trimestre do ano, alcançando cerca de 13,8 milhões de brasileiros, de acordo com o IBGE. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgado na última semana de outubro.
Perspectiva de melhora
Membros do governo federal afirmam que a pior fase da crise gerada pela pandemia já passou e que agora a expectativa é de que a economia comece a dar sinais de uma lenta recuperação. O mercado de trabalho, por outro lado, seguirá pressionado e especialistas afirmam que a tendência é de que o número de desempregados continue subindo.
O fim dos auxílios irá trazer consigo a maior vulnerabilidade da população, que verá o número de desempregado crescer ainda mais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou uma previsão de que a taxa de desemprego feche em 13,4% em 2020, e suba para 14,1% em 2021.