O mundo passou a especular a morte de Kim Jong-un após o seu “sumiço”. O presidente da Coreia do Norte não é visto há duas semanas e muito deu o que falar. O país vive o que pode ser considerado uma dinastia familiar dentro do governo comunista.
A família é responsável por fundar a Coreia do Norte e comanda sob o regime desde então. A morte do pai ditador em 2011 fez Kim Jong-un assumir o poder mesmo não sendo o primeiro na linha de sucessão.
Como o sistema político é regido no país por meio da ditadura da família Kim, o sumiço do líder fez o mundo se movimentar e questionar seu estado de saúde, possível morte e quem o iria suceder como presidente. Finalmente o governo se posicionou.
Saiba mais sobre o caso de Kim e o que o país disse sobre ele.
O sumiço de Kim
Os rumores começaram quando Kim Jong-un faltou as comemorações de 15 de abril. A data marca o aniversário do avô também fundador do país, Kim II-sung. A sua ausência já dura duas semanas e veio acompanhada de outras notícias.
A imprensa norte-americana divulgou no início de abril que o ditador havia passado por uma cirurgia e que estava em estado grave pelo procedimento cardiovascular. Desertores do país também publicaram que pela obesidade e por ser fumante ele teve as condições agravadas.
Dado as notícias surgiram rumores da sua morte. Mas dado a regime do país e a falta de transparência o estado de saúde dele virou um mistério. Na ditadura norte-coreana as informações são restritas pois o país está entre os regimes mais fechados no mundo.
Coreia fala sobre o estado de saúde do ditador
A China é um país que mantém laços com a Coreia do Norte e se manifestou dizendo que não sabia de Kim Jong-un. Os vizinho da Coreia do Sul por outro lado disseram que ele estava “vivo e saudável”. Foi o conselheiro especial de segurança sul coreano Moon Chung-in que disse a TV estadunidense. Contudo ele não deu nenhum detalhe.
Trump que foi o primeiro presidente dos EUA a pisar no país, disse que ninguém informou que ele estaria doente, mas desejou que ele estivesse bem porque os dois têm uma relação muito boa, segundo suas palavras.
O suspense durou até quinta-feira (30) em que pela primeira vez na história um veículo oficial da ditadura se pronunciou sobre a saúde de seu líder. A emissora oficial da Coreia do Norte informou que Kim Jong-un “está doente”. Chiu Kuo-cheng, da agência de inteligência nacional, foi quem disse e perguntado sobre o líder ainda estar vivo ele sorriu e não respondeu.
Uma possível substituição ao poder
Resultado, muita tensão e incerteza a respeito da saúde ou possível morte de Kim Jong-un. A ditadura no país é tão rigorosa que tanto sobre o povo como sobre o presidente se sabe muito pouco. Os rumores sobre sua morte levantam suposições sobre sua substituição.
No país essa é uma realidade distante para o povo que já convive há décadas com o domínio Kim. As suspeitas é que com qualquer ausência ou possível morte o país mude um pouco. A mudança diz respeito não ao regime comunista, mas a forma de liderá-lo.
Acredita-se que possa surgir um grupo para fortalecer a doutrina Kim e liderar segundo o padrão ditatorial. Os demais familiares na sucessão são três outros Kims que estariam na dinastia, mas que possuem limitações para proceder no poder. Leia mais na matéria.