Como é de conhecimento universal, a pandemia que surpreendeu o mundo modificou a rotina de todos, inclusive de estudantes nas escolas de muitos países. No Brasil, foi adotada a medida de suspensão de todas as atividades escolares presenciais.
Em alguns estados brasileiros a paralisação de alguns serviços acabou, como por exemplo, nos estabelecimentos comerciais, no entanto, as aulas ainda não retornaram. A pergunta que fica na mente de muitos pais e alunos é: Como ficarão as aulas quando a pandemia acabar?
Muitos líderes de governo ainda não sabem o que responder sobre o assunto. Afinal, toda cautela é pouco para manter os estudantes seguros, bem como seus familiares que podem ser expostos nesse processo de retorno à rotina estudantil.
Quais medidas serão eficazes na volta às aulas presenciais? Saiba quais foram as adotadas em outros países e como o Brasil tem se organizado para que isso aconteça de maneira segura.
O que mudou nas escolas brasileiras?
Desde o mês de março, escolas por todo o país estão com as aulas presenciais suspensas. Uma forma de ensino que antes era a exceção, hoje virou regra absoluta. O ensino à distância tornou-se a única maneira dos professores realizarem suas aulas.
As escolas públicas e privadas adotaram essa medida com a finalidade de dar continuidade no aprendizado dos estudantes, já que colocar os alunos em uma sala de aula é o mesmo que colocá-los em evidente perigo.
Para alguns profissionais da educação, dar aula utilizando plataformas online não alcança a realidade de muitos municípios do país. Não tem como comparar países extremamente desenvolvidos na educação, com o Brasil que ainda está neste processo e que possui altos índices de pobreza.
Isso acaba comprometendo a escolarização de muitas pessoas carentes, as quais não possuem estrutura para acompanhar as aulas remotas. O governo precisará estudar uma forma de reduzir os impactos negativos na educação em lugares de maior vulnerabilidade social e econômica.
Países que retomaram as aulas presenciais
Em alguns países da Europa e na China, as aulas já começaram a ser liberadas no mês de maio. Claro que os líderes de governo de cada país têm adotado as devidas medidas. Na China, por exemplo, os alunos estão indo para as escolas com pulseiras que aferem a temperatura do corpo.
A finalidade do uso desses objetos é para detectar a presença de algum sintoma do vírus, como febre, alteração dos batimentos cardíacos, etc. Além disso, ocorre um acompanhamento através de um software, o qual os pais dos alunos e a escola terão acesso.
Em países europeus como Holanda e Dinamarca, onde a índice do contágio foi menor, também estão retomando as aulas presenciais. A medida adotada foi o retorno feito de forma progressiva e respeitando o distanciamento físico entre os alunos.
De acordo com o portal Uol, alguns governantes estão discordando em relação ao fim do Lockdown, como é o caso da França. Muitos pais e professores ainda estão com medo de voltarem às escolas e isso gerar uma nova onda de contágio.
Aulas presenciais no Brasil
Com a realidade totalmente diferente de outros países, a volta às aulas tem sido muito questionada, mas ainda não possui uma data certa. O retorno tem preocupado muitos familiares e profissionais da educação. Eles acreditam que isso deve ser feito aos poucos e mantendo alunos do grupo de risco em distanciamento social.
Existem alunos com doenças crônicas tanto nas escolas públicas, como nas privadas. Infelizmente, para eles o ano letivo está longe de ser o mesmo. Para o Conselho Nacional da Educação, o retorno das atividades não pode correr de forma simultânea.
Além disso, orienta que os professores estudem o que pode ser feito para diminuir o prejuízo no desenvolvimento do ensino dos alunos, porque a maioria deles não estavam acostumados a terem aulas virtuais.
De acordo com a Valor Investe, o Conselho irá divulgar todas as medidas de prevenção que serão obrigatórias quando os encontros presenciais voltarem a ser feitos. Uma ação que já foi confirmada é a do distanciamento físico, esta deverá permanecer por um bom tempo até a aglomeração de pessoas não ser mais um risco à vida.