Covid-19: vacina teve 98% de respostas positivas em idosos

Nesta quarta-feira (9), o governador de São Paulo, João Dória, disse que a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e a chinesa Sinovac, vem apresentando um resultado eficaz nos testes. 

O governante disse que a vacina teve 98% de eficácia em idosos. Em testes da vacina, nove mil voluntários da área da saúde participaram da terceira fase da CoronaVac em todo o Brasil.

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, estima que a CoronaVac esteja disponível no calendário brasileiro em janeiro de 2021. Os resultados da terceira testagem deve ser enviados no fim de outubro à Anvisa. 

Covid-19: vacina teve 98% de respostas positivas em idosos
Fonte: (Reprodução/Internet)

46 milhões de vacinas podem ser disponibilizadas

Desde que os testes começaram, no dia 21 de julho, não há relato de nenhum incidente envolvendo a CoronaVac. Dória promete que a vacina está progredindo e em breve estará disponível para imunizar os brasileiros. 

João Dória, explicou que a testagem segura da vacina CoronaVac vem sendo eficaz na imunização de idosos. O procedimento de estudos em segunda fase realizado, apresentou alta taxa de eficiência no grupo de risco de pessoas com mais de 60 anos que responderam em 98% positivamente ao imunizante.

Se os resultados dos 9 mil voluntários serem positivos, o Ministério da Saúde disponibilizará 46 milhões de doses para vacinação a partir de dezembro. No entanto, cada cidadão deverá tomar duas doses, ou seja, 23 milhões de brasileiros poderão se vacinar. 

Brasil comprou 100 milhões de vacinas da Oxford 

Recentemente foi anunciado que, na terceira etapa das testagens que estão sendo realizadas, um voluntário apresentou um efeito colateral “sério”. Antes mesmo do ocorrido, o governo brasileiro já ter encomendado 100 milhões de unidades da vacina. 

“Quando aparece notícia de um estudo clínico interrompido, isso é comum. Não significa que a vacina não é boa. O efeito adverso precisa ser estudado. Tem que ver se foi a vacina que provocou o efeito adverso”, explicou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

Segundo Covas, a vacina de Oxford e a da Sinovac, juntamente com o Instituto Butantan, tem um tipo diferente de fabricação. A desenvolvida pelo Butantan utiliza o vírus ainda inativo, cultivado em laboratório e quebrado quimicamente.