Segundo dados publicados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) na manhã de sexta-feira (27), a taxa de desemprego registrada no último trimestre saltou para 14,6%,, novo recorde registrado.
O novo número divulgado pelo IBGE corresponde a um aumento de 1,3 no ponto percentual comparado com o registrado no segundo trimestre de 2020 e de 2,8 comparado ao mesmo período do ano anterior. Dado é o maior já registrado na série histórica.
Desde o mês de julho, os índices vêm batendo novos recordes. Os últimos dados divulgados do terceiro trimestre deste ano, finalizado em setembro, registraram m que mais de 14 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil.
Desemprego no Brasil atinge 14 milhões
A PNAD Contínua é a responsável por divulgar dados e informações que são necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Estes dados, normalmente, são divulgados trimestralmente e apresentam evolução a curto, médio ou longo prazo.
A mais recente pesquisa divulgada registrou que cerca de 14,1 milhões de brasileiros estão sendo afetados pelo desemprego no país. O total de pessoas que possuem carteira assinada também caiu, com um percentual registrado de 2,6% de queda comparado ao trimestre anterior.
A população ocupada também registrou queda, o número encolheu 1,1% em apenas três meses, sendo 82,5 milhões de pessoas, este dado apresenta o patamar mais baixo já registrado na pesquisa, que se iniciou em 2012. Segundo o IBGE, o Brasil apresentou perda de 11,3 milhões de postos de trabalho em 12 meses.
Perspectiva para os próximos meses
Especialistas que analisam a divulgação de tais dados afirmam que a expectativa é de que as taxas de desemprego do país continuem em alta pelos próximos meses. Mesmo com a pequena recuperação registrada na economia, a incerteza gerada pela pandemia e o encerramento de auxílios farão com que o número de desempregados continue alto.