Recentemente, em estudo realizado por pesquisadores europeus publicado na revista científica “Science Advances”, foi declarado que a maior causa da extinção das espécies mamíferas são os seres humanos.
As espécies de girafas, rinocerontes, baleias e de macacos são apenas uma parte dos mamíferos que estão desaparecendo da fauna global. Com a queima feita pelo homem no Pantanal do estado brasileiro, Mato Grosso, a tendência da taxa de extinção tende a aumentar.
O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do planeta. No entanto, existem animais que habitam nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas.
Taxa de extinção aumenta em 1.700 vezes
Nos últimos 100 anos, o impacto na natureza, causado pela população, é a explicação do desaparecimento de 96% das espécies desses animais. De acordo com o artigo publicado na revista, o extermínio dessa linhagem acontece desde o período pré-histórico.
Ademais da extinção global, as ações humanas auxiliam a diminuir o tamanho das populações existentes e suas diversidades. A pesquisa abordada leva em consideração diversos estudos que apontaram a interferência humana como o principal fator de extinção de espécies desde o início do Pleistoceno Superior.
A conclusão do estudo se baseia em dados de fósseis de 351 tipos de mamíferos que foram extintos desde o início do período Pleistoceno Superior até a era atual. Mundialmente, a taxa de extinção é aproximadamente 1.700 vezes mais alta nos dias atuais quando comparado ao passado.
Em 2100 a taxa de extinção pode aumentar 30 mil vezes
Segundo os pesquisadores, os humanos pré-históricos conseguiram ser ainda mais destrutivos que as mudanças climáticas registradas na história do planeta Terra. Além disso, em estudos, afirma-se que as espécies antigas eram ainda mais resistentes às mudanças climáticas do que as atuais.
Caças ilegais, queimadas e habitats fragmentados são as principais causas da extinção desses animais. Caso o ser humano não estanque com esses costumes, poderá ser o fim dos mamíferos e de milhares de outras espécies da fauna global. Se essas ações não forem extintas até 2100, a taxa de extinção desses animais pode aumentar até 30 mil vezes.
O estudo foi realizado por pesquisadores do departamento de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade de Gothenburg, na Suécia, juntamente com o Zoological Society of London e Royal Botanic Gardens, no Reino Unido e o departamento de Biologia da Universidade de Friburgo, na Suíça.