Recentemente, em estudo realizado por pesquisadores europeus publicado na revista científica “Science Advances”, foi declarado que a maior causa da extinção das espécies mamíferas são os seres humanos.
As espécies de girafas, rinocerontes, baleias e de macacos são apenas uma parte dos mamíferos que estão desaparecendo da fauna global. Com a queima feita pelo homem no Pantanal do estado brasileiro, Mato Grosso, a tendência da taxa de extinção tende a aumentar.
O Brasil é considerado um dos países mais ricos em biodiversidade do planeta. No entanto, existem animais que habitam nas regiões brasileiras que podem ser extintos em poucas décadas.
![Estudo afirma que humanos são os maiores responsáveis pela extinção de mamíferos](https://samuraipaper.com/wp-content/uploads/2020/09/img_5f63d2bb645f1.png)
Taxa de extinção aumenta em 1.700 vezes
Nos últimos 100 anos, o impacto na natureza, causado pela população, é a explicação do desaparecimento de 96% das espécies desses animais. De acordo com o artigo publicado na revista, o extermínio dessa linhagem acontece desde o período pré-histórico.
Ademais da extinção global, as ações humanas auxiliam a diminuir o tamanho das populações existentes e suas diversidades. A pesquisa abordada leva em consideração diversos estudos que apontaram a interferência humana como o principal fator de extinção de espécies desde o início do Pleistoceno Superior.
A conclusão do estudo se baseia em dados de fósseis de 351 tipos de mamíferos que foram extintos desde o início do período Pleistoceno Superior até a era atual. Mundialmente, a taxa de extinção é aproximadamente 1.700 vezes mais alta nos dias atuais quando comparado ao passado.
Em 2100 a taxa de extinção pode aumentar 30 mil vezes
Segundo os pesquisadores, os humanos pré-históricos conseguiram ser ainda mais destrutivos que as mudanças climáticas registradas na história do planeta Terra. Além disso, em estudos, afirma-se que as espécies antigas eram ainda mais resistentes às mudanças climáticas do que as atuais.
Caças ilegais, queimadas e habitats fragmentados são as principais causas da extinção desses animais. Caso o ser humano não estanque com esses costumes, poderá ser o fim dos mamíferos e de milhares de outras espécies da fauna global. Se essas ações não forem extintas até 2100, a taxa de extinção desses animais pode aumentar até 30 mil vezes.
O estudo foi realizado por pesquisadores do departamento de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade de Gothenburg, na Suécia, juntamente com o Zoological Society of London e Royal Botanic Gardens, no Reino Unido e o departamento de Biologia da Universidade de Friburgo, na Suíça.