Durante os meses de outubro e novembro foi registrado um aumento de internações por Covid-19 nos hospitais particulares da cidade de São Paulo. Somente no mês de novembro, a coordenação de práticas médicas do Hospital Sírio-Libanês divulgou que o número de internações foi para 120.
Houve também o aumento de 30% nas unidades de terapia intensiva (UTIs) do Hospital. Enquanto que os dados do Hospital do Coração (HCor) registraram 36 internações nos 10 primeiros dias de novembro. Caso continue nesse ritmo o dado poderá superar os últimos meses.
Um outro caso é também o do Hospital Israelita Albert Einstein, cuja a média de internações por Covid em abril foi de 111 pacientes mas que agora, entre o dia 1 e 9 de novembro, já foram quase a metade somando 55 hospitalizações.
Rede pública de saúde não tem o mesmo aumento
Com o aumento do número de internações na rede particular, a preocupação se concentra sobre a segunda onda de coronavírus, principalmente na maior cidade do Brasil que foi o epicentro da pandemia do coronavírus no país no primeiro semestre do ano.
Diante disso, foi apontado uma evidência entre os dados da rede pública e particular, indicando que os hospitais públicos não estão registrando o mesmo aumento que os hospitais particulares, o que se conclui que a doença está se espalhando por pessoas com maior poder aquisitivo.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de SP, a taxa de ocupação de UTI por Covid-19 em todas as redes municipais é de 37%, número abaixo dos que foram registrados em abril, maio e junho, com 56%, 92% e 59% de ocupação respectivamente.
Número de mortes está em queda, mas diagnóstico cresce
Diante disso, o que tem sido notório para as autoridade e a para a população é que a média móvel de mortes tem caído no estado de SP. Em outubro, foi divulgado uma queda de 100 óbitos a menos pela primeira vez depois de seis meses.
Porém, a contradição é que a média de novos casos está crescendo. No dia 28 de outubro, foi noticiado mais de 4 mil novos casos, em um único dia. Cinco dias depois, o Ministério da Saúde teve em uma falha em seu sistema de atualização de casos e óbitos, e que quando resolvido apresentou em seu total 39.907 mortes e 1.150.872 diagnósticos.