O incêndio que ocorreu em 3 de novembro acabou destruindo o transformador responsável por levar energia à maior parte do estado do Amapá. Desde então a maior parte das cidades sofrem com problemas no fornecimento de energia.
Os apagões e outros problemas relacionados ao fornecimento de energia elétrica para o estado está afetando diretamente o abastecimento de água, a compra e armazenamento de alimentos, os serviços de internet e telefonia e outros diversos setores.
Após quase 20 dias sofrendo com apagões e com ‘rodízios’ de energia, o governo federal editou uma MP que prevê que a dívida, estimada em R$ 69 milhões, seja dividida entre consumidores de todo o país através do CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).
Amapá sofre com apagões há 20 dias
Os apagões e outros problemas envolvendo a energia elétrica no estado já está próximo de completar 20 dias. Tudo se iniciou em 3 de novembro, após um incêndio que destruiu o transformador que é responsável por distribuir energia para a maioria das cidades do Amapá.
Dados indicam que quase 90% da população foi diretamente atingida, são cerca de 765 mil pessoas. Os impactos foram sentidos em inúmeros setores, como o setor hidráulico, alimentício, hospitalar, de serviços de telefonia e internet e, principalmente, pequenos comerciantes da maior parte das cidades.
A falta de garantia de energia constante vem afetando negativamente toda a população, que além de lidar com os impactos da pandemia da Covid-19, estão sendo obrigados a lidar com a precarização de inúmeros setores.
Governo cria MP para dividir a conta entre brasileiros
Na noite de quinta-feira (19), o Senado aprovou um Projeto de Lei criado para incluir um ‘crédito’ nas contas de luz dos consumidores do Amapá.
Também oi realizado um acordo de uma Medida Provisória que prevê que a taxa de isenção para os consumidores do estado seja financiada pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo destinado a políticas públicas do setor elétrico.
A MP que prevê que o custo do apagão que atinge o Amapá, estimado por especialistas em R$ 69 milhões, seja dividido entre consumidores de todo o país está sendo resultado de um acordo entre o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre e o ministro da Economia, Paulo Guedes.