Nesta semana, após meses com a Organização Mundial da Saúde (OMS) orientando as pessoas a praticarem medidas que visam diminuir a proliferação do vírus, o mundo ultrapassou a marca de um milhão de mortes ocasionadas pela Covid-19, surgida no fim de 2019, na China.
Após o primeiro caso, entre fevereiro e março começaram a ser identificados novos relatos sobre a existência do coronavírus ao redor do mundo. De lá até setembro, a pandemia já passou por diferentes momentos de contágio, onde diversos continentes já foram o epicentro da doença.
Além da marca alcançada, a velocidade com que a pandemia se propaga atualmente chamou a atenção. As primeiras 500 mil mortes foram registradas em um período de seis meses, enquanto as outras 500 mil levaram apenas três meses. Em 12 dias foram assinalados 100 mil óbitos.
Danos globais ocasionados pela Covid-19
No primeiro trimestre do ano, em março, a OMS chegou a categorizar a Europa como o epicentro do coronavírus devido às crises muito pontuais e com grande impacto em países como Itália, Espanha, Reino Unido e França. Após, foi a vez das Américas tomarem este posto.
O primeiro relato foi registrado como um grande surto concentrado em Nova York, nos Estados Unidos, mas que foi controlado com medidas públicas. Posteriormente, o vírus foi sendo proliferado para outras regiões, ocasionando assim, no aumento do número de casos e de óbitos.
Brasil e Estados Unidos nunca deixaram primeira onda
Diferente de outros epicentros globais, o Brasil e os EUA continuam sendo profundamente atingidos pela doença, o que não os permitiu, até então, deixar a primeira onda de contágio da Covid-19. Ambos concentram 35% das mortes ligadas ao coronavírus no planeta.
Segunda onda pode atingir Europa em breve
Mesmo assim, a curva indica declínio nas mortes no Brasil, simbolizando uma provável folga no número de casos no país. Em contrapartida, a Europa indica que uma possível segunda onda de contágio está se aproximando do continente devido ao relaxamento às normas preventivas.
As medidas de proteção recomendadas pela OMS foram negligenciadas durante o verão europeu, que permitiu uma circulação maior de pessoas entre os países. Atualmente, a Espanha registra mais casos por dia do que foi relatado durante a primeira onda.
Ainda não há método próprio para combater o vírus
Mesmo com vacinas contra a Covid-19 sendo desenvolvidas em tempo recorde, ainda não há um medicamento exato contra o coronavírus. Hoje em dia, 10 imunizantes se encontram em fase final de testes antes da aprovação, com expectativa de lançamento para o fim do ano.