Há muito tempo, estudantes de TI e cientistas em conjunto com a área médica, estão estudando e desenvolvendo formas de criar protótipos mais eficazes para substituir músculos e órgãos perdidos pelos seres humanos.
Atualmente, os humanos que perderam algum membro do corpo ou tiveram que amputar, utilizam um tipo de protótipo “robô” para suprirem a falta do membro perdido. No entanto, alguns pacientes preferem não usar por conta da dificuldade de manipulação e a estranheza que o mesmo traz.
Por isso, já estão sendo estudadas formas de como melhorar os implantes utilizados pelos pacientes. Uma forma encontrada pelo projeto do Conselho de Pesquisas em Ciências Físicas e Engenharia, foi a criação de músculos robóticos e artificiais para implantes.
Músculos recarregáveis podem adiar o envelhecimento
O projeto emPOWER, desenvolvido pelo Conselho de Pesquisas em Ciências Físicas e Engenharia, pretende desenvolver músculos robóticos e artificiais para implantes até 2050. O objetivo do projeto é restaurar o corpo humano até retroceder o relógio biológico, talvez, até adiar o envelhecimento.
O professor de robótica da Universidade de Bristol, Jonathan Rossiter, explica que o projeto emPOWER deseja criar um sistema de músculos recarregáveis. Segundo Jonathan, os músculos robóticos tornariam os implantes capazes de interagir com o organismo humano.
Portanto, os músculos artificiais serão biocompatíveis e poderão integrar-se entre si. Um exemplo pode ser os músculos biônicos, que são capazes de reagir com o tecido ósseo natural humano e também conseguem ajudar na coordenação dos movimentos de um paciente com dificuldades de andar.
Os cegos poderão enxergar
Há seis anos, a equipe do oftalmologista Eugene de Juan, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, tem trabalhado em um protótipo de olho artificial junto com outros pesquisadores de outra Universidade de Medicina americana, a Harvard.
“O primeiro desafio era desenvolver uma microcâmera de vídeo para captar as imagens do mundo exterior. Isso nós já conseguimos”, comemora Eugene De Juan, líder da equipe da Universidade de Johns Hopkins.
Segundo Eugene, a parte mais difícil do processo de desenvolvimento de um olho biônico é criar algo que é capaz de funcionar como a retina, parede interna dos olhos. A retina é coberta por um tipo de células que transformam a luz em sinais elétricos para o nervo ótico.