Recentemente, foi feito um estudo da Nasa sobre uma galáxia que tem formato parecido com a nave espacial de Star Wars. Nesta terça-fera (25), um artigo no The Astrophysical Journal foi publicado explicando a descoberta.
A “nova” galáxia foi nomeada como TXS 0128 pelo grupo de pesquisadores que a descobriram. O conjunto de estrelas tem sua luminosidade uma emissão de raios gama, um tipo de radiação eletromagnética.
Os cientistas que tocam as pesquisas vinham a estudando desde 2015, quando a avistaram a pela primeira vez utilizando um telescópio espacial de radiação gama Fermi, da Nasa.
Galáxia TXS 0128
A galáxia TXS 0128 fica localizada na constelação de Cassiopeia, em torno de 500 milhões de anos luz da Terra. Por ser uma galáxia ativa, o seu núcleo é um buraco negro supermassivo que quando acumula matéria estelar ao seu redor, fica cada vez mais cerrada.
Com a densidade do buraco negro, acaba se resultando na liberação de enormes quantidades de energia. O buraco negro da galáxia TXS 0128 tem até 1 bilhão de vezes a massa do sol, e sua luz é derivada da radiação gama originada em seu centro, onde os gases e poeiras se acumulam.
O formato de nave espacial do “Tie Fighter” é temporário, pois seu formato muda de acordo com a frequência de rádio utilizada para sua mapeação. Quando é observada a partir de 2,3 GHz se assemelha a um círculo, e quando é analisada a partir de 6,6 tem a aparência de “nave espacial”.
Observação do cientistas
Se a análise da galáxia aumentar para 15,4 Ghz, um espaço vazio aparece entre o centro às extremidades da galáxia, tirando suas “barras”. De acordo com Matthew Lister, professor de física e astronomia da Universidade de Purdue, a lacuna da galáxia apareceu por conta da pausa nas pesquisas da TXS 0128.
“Após a descoberta do Fermi, nós ampliamos a imagem da galáxia em um milhão de vezes utilizando frequências de rádio, e mapeamos seu formato ao longo do tempo”, explicou Lister. O professor completou dizendo: “Após a descoberta do Fermi, nós ampliamos a imagem da galáxia em um milhão de vezes utilizando frequências de rádio, e mapeamos seu formato ao longo do tempo”.