Nasce bebê que teve embrião congelado por 27 anos

A menina Molly Gibson nasceu no mês de outubro de 2020 de um embrião que esteve congelado nos últimos 27 anos. Em outubro de 1992, o embrião foi congelado para que pudesse ser adotado em fevereiro de 2002.

Tina e Ben Gibson são os pais de Molly, que pode ter batido o recorde de um embrião congelado a mais tempo, e que teve o seu nascimento concluído. A marca histórica anterior é a de sua irmã, Emma.

A família sofreu com a infertilidade durante quase cinco anos. Um dia, os pais estavam ouvindo uma rádio local quando foram informados sobre a adoção de embriões. Então a busca po rum embrião iniciou-se.

Nasce bebê que teve embrião congelado por 27 anos
Fonte: (Reprodução/Internet)

Duas filhas do casal foram adotadas ainda congeladas

De acordo com o NEDC, existem mais de um milhão de embriões congelados nos Estados Unidos atualmente. A instituição auxiliou mais de mil adoções e nascimentos, sendo 200 realizadas a cada ano. 

Tina, professora e seu companheiro Ben, analista de segurança digital, procuraram pelo National Embryo Donation Center (NEDC), uma instituição voluntária cristã que fica localizada em Knoxville, em Tennessee, nos Estados Unidos.

Em meio a tantas alternativas, Tina e Ben optaram por escolher crianças baixas, pois este é o perfil corporal dos dois. Dessa maneira, o leque de opções foi se restringindo, até que a sua filha, que tem agora 29 anos, foi a primeira selecionada.

Organização oferece muitas opções de embriões

A organização é responsável por guardar embriões congelados que pessoas que já tentaram a fertilização in vitro desistiram de utilizar. A partir disso, interessados como a família Gibson puderam adotar algum dos embriões disponíveis.

Os casais que desejam adotar conhecem cerca de 200 a 300 famílias doadoras. Os Gibsons, por exemplo, acharam que tiveram opções mais do que necessárias. Em entrevista à BBC, Tina afirmou que não se importaram com a aparência da criança, ou de onde ela veio.

Por fim, Molly foi escolhida por ser irmã genética de Emma, a filha mais velha dos Gibson. O NEDC afirma que, em tese, a vida útil dos embriões é infinita, então logo casos como o das irmãs podem aparecer e desbancá-las do pódio.