Recentemente, pesquisadores da RMIT University, em Melbourne (Austrália), criaram uma pele artificial eletrônica que reage à dor quase de maneira instantânea, com os mesmos sinais nervosos que são enviados ao cérebro humano.
O objetivo da criação de uma pele artificial, é desenvolver próteses melhores e robôs mais inteligentes. Com isso, também será possível desenvolver produtos que não afetem negativamente a pele do ser humano.
O protótipo é do tamanho de um adesivo escolar, mas contém sensores eletrônicos elásticos extremamente finos. O dispositivo é revertido com células de memória semelhantes ao do cérebro humano.
Pele humana artificial imita memória humana
Por parte, o pequeno protótipo imita vias neurais e receptores que guiam os sentidos humanos. Os componentes utilizados para a criação desses sensores foram alguns eletrônicos extensíveis, combinações de materiais de óxidos e eletrônicos transparentes.
Além disso, os desenvolvedores utilizaram revestimentos reativos à temperatura mais finos que um fio de cabelo, e uma memória que imita o cérebro com células eletrônicas que recordam informações captadas anteriormente.
“Nossa pele artificial reage instantaneamente quando a pressão, calor ou frio atingem um limiar doloroso. É um passo crítico em frente no desenvolvimento futuro dos sofisticados sistemas de feedback de que precisamos para fornecer próteses verdadeiramente inteligentes”, explica Madhu Bhaskaran, líder do grupo que iniciou a pesquisa.
O dispositivo que sente dor
O dispositivo ainda está sem nome e já pode sentir texturas, temperaturas e até dores. A pele artificial já está sendo estudada por aproximadamente 1 ano, e ainda está em fase de testes, mas durante o ano de estudo já ocorreram diversas evoluções.
Atualmente, a tecnologia processa de vinte a trinta texturas diferentes mais rapidamente do que o sistema nervoso humano. Além disso, o pequeno dispositivo pode ler letras em braille com mais de 90% de precisão.
Em testes feitos pelos pesquisadores, foi descoberto forma, textura e dureza em 10 milissegundos. Mesmo que a tecnologia ainda esteja em fase de testes, a comunidade médica já mostra grande interesse na mesma.