Recentemente foi anunciado pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a implementação do plano “revolução industrial verde”, criado com a promessa de zerar as emissões de carbono do país até o ano de 2050 e diminuir os impactos do aquecimento global em todo o planeta.
O plano foi criado e definido com o objetivo de diminuir os impactos negativos que indústrias causam para o meio-ambiente. A proposta foi divulgada direcionada para 10 principais setores e pretende movimentar a economia e gerar milhares de empregos.
Uma das primeiras mudanças que está presente no plano do premiê é proibir a venda de novos carros a diesel e a gasolina em todo o Reino Unido. A expectativa de implementação total deste projeto estava definida para 2035, mas na última quarta-feira (18), Boris Johnson anunciou um novo prazo.
Proibição de venda de carros visa projeto sustentável
A proibição da venda de novos carros e vans movidos a gasolina ou diesel faz parte do plano recém divulgado conhecido como revolução industrial verde, anunciada pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
O objetivo do plano é zerar a emissão de carbono no Reino Unido até 2050, para que os impactos negativos que afetam o meio-ambiente sejam anulados. O objetivo é aumentar a qualidade de vida em todo o planeta que vem sofrendo drásticas consequências causadas pelo aquecimento global.
Inicialmente, o premiê anunciou que o projeto de proibição da venda de novos carros e vans movidos a gasolina e diesel seria completamente implementado até 2035, mas na última quarta-feira (18), o mesmo divulgou a diminuição de cinco anos deste prazo, que agora deverá ser totalmente oficial em 2030.
Crise da Covid-19 pode barrar negociações comerciais
A expectativa é de que o plano de implantar uma indústria ‘verde’ gere mais de 250 mil empregos em energia, tecnologia e transportes e beneficie, também, grandes empresas. Para que isto ocorra, é estimado que sejam necessários mais de US$ 16 bilhões para o governo e quase o triplo deste valor para o setor privado.
O Reino Unido é o quinto país com mais mortes por Covid-19 no mundo, já são mais de 50 mil mortos e mais de 1 milhão de infectados pela doença que atinge diretamente a economia do país e de muitos outros. Mesmo assim, o país deve sediar a COP 26, conferência da ONU sobre o clima.
Em meio a crise da Covid-19 o país se viu em uma situação econômica delicada. Após a segunda onda do vírus que atinge a Europa ameaça diretamente a economia do planeta e pode ser um empecilho para os primeiro passos do plano de Boris Johnson que sofrerá com duras negociações comerciais do Brexit.