Recentemente, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos enviou uma notificação para os agentes da saúde pública de todos os estados para prepararem-se à distribuição da vacina contra o novo coronavírus.
De acordo com a New York Times, a equipe jornalística da imprensa teve contato direto com a documentação. Nesta documentação é citado que a vacina será direcionada aos profissionais da saúde e grupo de risco. P
Portanto, a população que não se encontra nestes grupos, deverá esperar um tempo até um novo pronunciamento do governo dos EUA. Segundo a CDC, a distribuição deve ocorrer no final de outubro para novembro.
Etapas para vacinação
Na escritura da documentação, havia dois tipos de vacinas não identificadas, ambas exigindo duas doses separadas semanalmente. Os setores responsáveis pela aplicação são os hospitais, as clínicas e os postos de saúde.
Os profissionais de saúde serão os primeiros a tomar a dosagem, em seguida receberão os trabalhadores essenciais e funcionários da segurança nacional. Juntamente com estes grupos, serão vacinados os cidadãos com 65 anos ou mais e a população de minorias raciais e étnicas, nativos americanos e indivíduos encarcerados.
“Doses limitadas da vacina da Covid-19 podem estar disponíveis no início de novembro de 2020, mas o fornecimento da vacina aumentará substancialmente em 2021”, foi escrito em uns dos documentos enviados para o jornal The New York Times.
Preocupação dos cientistas
A aplicação em massa de uma vacina desconhecida tão cedo, preocupa a população norte-americana e os especialistas. O principal medo é o governo do presidente Donald Trump estar tentando apressar a distribuição da vacina antes das eleições que ocorrerão em 3 de novembro.
“Este cronograma de implantação inicial no final de outubro é profundamente preocupante para a politização da saúde pública e suas consequências para a segurança. É difícil não ver isso como um incentivo a uma vacina pré-eleitoral”, explica a epidemiologista Saskia Popescu, em entrevista para a New York Times.
Um porta voz da CDC confirmou o envio da documentação à New York Times, mas não falou sobre o conteúdo que estava explícito.