Recentemente, foi anunciado a possível privatização dos Correios brasileiros e isso tornou-se um assunto polêmico. A anunciação foi um divisor de águas, de um lado pessoas contra a ideia e do outro pessoas a favor.
Inclusive, a maioria da população que não é a favor da proposta resulta nos próprios funcionários da estatal. Já do lado dos apoiantes da mesma, encontram-se as pessoas que esperam uma modernização do serviço.
Na fila da compra da gestão dos serviços é possível listar a Amazon e o Alibaba, fundadora do AliExpress. Porém, recentemente, a gigante do e-commerce, Mercado Livre, apareceu na lista de empresas que têm interesse em comprar os serviços dos Correios brasileiros.
Gigantes do mercado na fila de espera
Quando o assunto é privatização de uma empresa governamental, é normal que diversas empresas demonstrem interesse na compra, pois os serviços governamentais controlam quase todo o país.
Não foi diferente com os Correios, com a especulação da privatização dos serviços, Alibaba, Amazon e o Mercado Livre entraram na fila de espera para o controle dos serviços. Por parte, isso pode ser bom às empresas, pois a chance de expansão dos negócios é certa.
Visto que o e-commerce brasileiro é “comandado” pelo Mercado Livre, Magazine Luiza, Via Varejo (dona das Casas Bahia e Pontofrio) e B2W (fusão entre Lojas Americanas e Submarino), se uma gigante internacional for implantada no Brasil, os líderes do e-commerce estarão em risco.
Bolsonaro apoia a privatização dos Correios
Em entrevista ao site da Exame, o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, confirmou que a privatização dos Correios está sendo discutida na instituição e que os estudos sobre a viabilização do processo estão em andamento.
De acordo com o presidente dos Correios, o objetivo da privatização da empresa é garantir estratégias de modernização para tornar o serviço mais otimizado, eficiente e competitivo no país. O presidente Jair Messias Bolsonaro já deu sua opinião e diz que concorda com a privatização da empresa.
“Certamente os estudos em curso trarão soluções para tornar os Correios mais ágeis e, consequentemente, qualificados a prestar um melhor serviço ao cidadão”, explica o general Floriano Peixoto.